
- O Blog você o leu completo?
- E o que foi o que te atraiu do projeto?
- O que dizem as pessoa de teu personagem?
- O público se sente identificado com a história de Lucía?

- Quando o personagem aceita a aposta de sua mãe, não briga consigo mesma?
- Sim, eu também peso assim. A partir de algo imposto por sua mãe, Lucía conquista uma motivação interna e pode sair ao mundo e enfrentar os fantasmas que ela pôs em sua mãe. Esperamos que o caminho lhe vá iluminando para poder ir desvencilhando-se dos mandamentos maternos.
- Para onde se dirige o final da novela?
- Não tenho idéia, porém eu gostaria que terminasse como vem o programa. Que Lucía seja mais feliz e que deixe a ironia que a afasta das pessoas. Que se modifique de forma verossímil e que essa modificação tenha a ver com o amor. E que talvez não termine como uma novela tradicional, prefiro que seja mais real.
- Sabem da opnião da autora?
- Não. Eu a Carolina Aguirre a conheci quando o programa foi lançado. Porém me parece que seu trabalho é a escrita. Ela soltou o programa e esto já não lhe pertence. Carolina é uma mulher muito interessante.
- Como foi que você chegou a formar parte do grupo musical Ambulancia?
- O conheci a Mike (Amigorena) porque trabalhamos juntos na novela Una familia especial, de Pol-ka. Aí nos tornamos amigos e me contou que tinha um grupo com o que tocavam covers e aí mesmo me ofreci para os coros. Isso foi em 2005.
- Gravaram um CD?
- Não só um CD, senão também um DVD produzido por Lito Vitale, porém há um problema com os direitos das canções que excede a nós como grupo. Teria que haver sido editado primeiro em julho e depois em agosto, porém está atrasado. Foi uma experiência culminante para Ambulancia, sempre quisemos que fosse desta maneira.
- Por quê?
- Porque Ambulancia é um espectáculo que é para olhar. Todos os integrantes somos atores e fazemos um espectáculo que transcorre em um recital de rock. Para nós era muito importante que o que se escutasse coincidisse com o que se vê. Porque não somos uma banda tradicional onde tudo soa como deve. Tudo está associado à imagem. Ambulancia é imagem.
- Vão fazer apresentações ao vivo?
- Não, já terminamos. Começamos em novembro do ano passado e tocamos sem parar nem um só fim de semana. Fizemos o caminho perfeito de uma banda de rock. Começamos no Centro Cultural Konex agregando apresentações e não paramos nunca. Estávamos muito cansados e com vontade de pensar nas novas apresentações, que serão o ano que vem.- O canto complementa tua atuação?
-Para mim o canto é como um desprendimento de outras coisas minhas. É um recurso mais que tenho na hora de fazer algo maior. Eu sigo gostando de atuar mais que cantar. Nos últimos anos me ofreceram muits obras onde o requisito era cantar e as recusei todas. O canto para mim implica em uma exigência e uma perfeição muto grande. Ambulancia é outra coisa. Eu estou com meus amigos, não há elenco. não é uma obra de teatro com dias e horário.
- Teu personagem de Grace em Lalola foi uma faca de dois gumes na tua carreira?
- Sim, sem dúvidas. É um antes e um despois minha carreira e para mim como pessoa. O treinamento que ganhei em Lalola foi incrível. Eu havia feito pouca televisão. A sorte que tive foi que me coube atuar com Carla Peterson. Se armou algo sério entre nós. Ela estava muito comprometida no projeto e fez com que eu também me comprometesse. Carla foi a que me recomendou para o personagem e por sorte no demos muito bem e nos tornamos amigas. Além do mais, uns oitenta por cento das cenas eram com ela.
- Se poderia dizer que Carla e Mike são dois amigos que te deu a televisão?
- Sim , mais dois grandes amigos do meio artístico que me deu a televisão. Que curioso não?
Fontes
Entrevista:http://epu21.com/NS/instant_mk2/muriel_santana.html
Fotos: http://www.facebook.com/?ref=home#/album.php?aid=122349&id=178992909577
Nenhum comentário:
Postar um comentário