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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MIKE AMIGORENA....

É, indiscutivelmente, um artista multimidia. Ao seu grande impacto na teve com "Los exitosos Pells" se somou seus recitais com "Ambulancia", sua participação em "Tetro" (o filme de Francis Ford Coppola) e, agora, um papel protagônico no teatro. Em tudo está presente seu estilo descontraido e sexy. Namorando com Carla Peterson, o ator de 37 anos conta como é conviver com uma companheira pela primeira vez em sua vida.

Tudo foi vertiginoso nestes doze meses para Mike Amigorena. Aquele que deixou sua Mendoza natal aos 19 anos –já faz dezoito– para provar –e provar-se– que sua vocação era a atuação, desde meados de 2008 até agora não parou de crescer, de se consagrar como uma figura com brilho próprio. Derepente passou dos palcos do under e papeiszinhos fugazes em programas de televisão a se estabelecer como estrela no prime time da teve argentina, ser escolhido por Francis Ford Coppola para seu filme e até encher salas liderando "Ambulancia", sua banda de "rock and pop". Agora, após o fim de "Los exitosos Pells" e de seduzir sua colega da novela, Carla Peterson, Mike se prepara para voltar ao teatro, depois de ter dado seu primeiro grande passo para fama com "El niño argentino", em 2006. Será a partir de 23 de janeiro com "La noche antes de los bosques", de Bernard-Marie Koltès, em uma sala do "Paseo La Plaza", curiosamente –ou não tanto–, o mesmo complexo no qual sua namorada se apresenta com "Corazón Idiota", acompanhada por Griselda Siciliani.
Embora não sabe se haverá televisão em sua vida. Sim que transitará pelo cinema, primeiro com a postergada estréia de "Tetro" (o filme “incógnito” de Coppola) e com a versão para a telona de "El niño argentino" dirigida por Luis Puenzo. E por suposto, muita música, com shows de "Ambulancia".
Desinibido e seguro de si mesmo, diz não poder se auto-definir –“sou milhões de coisas ao mesmo tempo”–. Porém seu estilo impossível de rotular tem seus seguidores, já que somente no Facebook tem maiss de 160 grupos consagrados a este artista multimidia. “Porém acima de todas as coisas elejo a música”, admite Mike, que em "La noche de los bosques" protagonizará uma história de um homem que questiona os padrões socias e a imposição de regras culturais.
RG -Justo você, Mike, que na aparência sempre trata de separar-se de rótulos...

MA - Desde que era pequeno diziam a minha mãe: “Seu filho é brilhante, porém faz o que quer...”. Sempre foi assim. Tenho um espírito muito livre, porém atento a não perjudicar a outros. Esse é meu limite.

RG - E em quais momentos não faz o que você quer? Quando você "negocia" nesta profissão?

MA - Vivo "negociando"! Por exemplo, um papel que acetei fazer embora não tinha vontade foi na novela Franco Buenaventura, lá por 2002, embora depois o disfrutei. O que sim me deprime muito é começar a conviver com o sistema televisivo. Me incomoda ver como se tratam, ver que o tempo do outro não vale...RG - Você sofreu esse maltrato?

MA - Não. Nunca em minha vida permiti. Embora lembro que uma vez, ao ligar para uma Acessora de Imprensa de um canal muuuito importante, escutei que lhe diziam: “É Amigorena”, e a resposta dela foi: “Diz a ele que não estou”. Você quer me ver descontrolado...? Me falte ao respeito... Gente desconsiderada me tira do sério!

RG - Agora, além de talentoso, muitos te veem como sexy. Se animaria a fazer uma telenovela?

MA - Claro que sim! Porém do clássico galã não faria.

RG - Echarri em Montecristo distanciava-se muito desse estereótipo, e no entanto era uma novela.

MA - Exato. Além do mais, apoio a Pablo. Gosto de seu trabalho, me parece orgânico. É de bairro, é nobre...

RG - E para mocinha quem escolheria?

MA - A Viviana Saccone. Tem algo muito doce. E me super divertiria trabalhar com Griselda Siciliani e Natalia Oreiro. E se pintasse outra comédia, me encantaria ter como colega Erica Rivas.

RG - Várias vezes você disse que se identifica com David Bowie e Prince, artistas que jogam com a ambiguidade e a bissexualidade...

MA - A gente não inventa nada: já está tudo feito. O que é que eu vou fazer? O estranho? Sou assim! Ontem me ligaram para dizer que na Rock&Pop os ouvintes me elegeram como O "Gato" do Ano... (su voz fica sexy). Me encantam esses mimos! Os interpreto como um grande presente. Diferente das críticas sem sentido de gente que "implica" comigo porque não pode me rotular, como Viviana Canosa. Diz desde que tenho permanente e sou snob até que a como... Que lástima, porque ela poderia ser uma lady, e não é.

RG - Como caem na sua relação com Carla todos estes comentários?

MA - Nós rimos muitíssimo! Na verdade, eu estou acostumado a que se comente qualquer coisa. Quando vivia em Maipú, Mendoza, diziam que eu colocava água oxigenada no xampu.

RG - Com essa famosa declaração pública de amor para Carla nos Martín Fierro( na verdade foi no porgrama do canal fechado TN que se chama Tiene La Palabra) –“Poi, morro por ti”–, ganhaste o coração de todas as mulheres. Foi totalmente ingênuo de tua parte?

MA - Te juro que sim. Jamais imaginei a agitação que ia causar, nem as conseqüências! Claro que Carla quis me matar quando confessei publicamente meu amor por ela. É que, no fundo, sigo sendo muito ingênuo... e espero não perder nunca essa qualidade.

RG - Por que acredita que se fala tanto de crise do casal?

MA - Porque não estamos à vista de todos. Não nos mostramos. Saímos muito pouco. Eu sou mais "amalucado" e Carla, mais reservada, discreta e recatada. Então eu a preservo e me adapto. E embora não acreditem, também sou muito tímido para algumas coisas. Porém que fique claro que não é por rebeldia, nem nos escondemos de nada. Estamos muito felizes.

RG - Vocês vão viver juntos?

MA - Eu antes diziaa: “o meu, o seu e o nosso, até a morte!”. Sou consciente e precavido do que significa o amor. Nunca convivi com ninguém, não tenho experiência, porém creio que hoje em dia já não estou tão contra a isso. Agora digo: “Carla, provemos. A essa altura seria muito bom!”.

RG - Te dá medo a convivência com Carla?

MA - E... Sou um cara cômodo, e a comodidade em sua máxima expressão faz com que a gente perca de vista o outro. Já me disseram: “Você se esqueceu de que hoje chegava mais cedo!”. E, sim, me esqueço... Vou ter que começar a anotar as coisas.

RG - Vou me aproveitar de tua ingenuidade: Carla está grávida?

MA - Não, por agora não vamos ser pais.
RG - Você está apaixonado, é famoso, trabalha no que gosta... Para onde vai agora?

MA - Até próxima meta: Encher o estádio do River com uma apresentação de Ambulancia!

RG - Que bobagem de objetivo! E nada de televisão para este ano?

MA - Sim me ofrecem algo legal, pode ser. Porém até agora não tenho nenhuma oferta. Talvez as pessoas pensem chovem ligações para mim... Passo o aviso, então: eu sou ator protagonista, porém se o papel me agrada também posso trabalhar como ator coadjuvante. Isso sim: Sou caríssimo!

RG - Não creio. Alguma oferta deve ter.

MA - Sim, mas para uma propaganda. Vou a fazer uma campanha de esmalte de unhas para homem. Me parece bárbaro que o homem se produza. Não há nada mais erótico que tua mulher te pinte as unhas.

RG - Hoje quem as pintou foi Carla?

MA - Óbvio!


RG - Revista Gente

MA - Mike Amigorena

FONTE:http://www.gente.com.ar/nota.php?ID=16562
Entrevista: Connie Ansaldi. Fotos: Christian Beliera.

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