A uns dias, Romina terminou sua última relação. “Antes pensava que não sobravam homens, porém já não me preocupa: o que tem de ser, será”, diz.
“Quero ser mãe já... porém ainda não encontrei o homem indicado!”
Aos seus 31 anos, sonha em formar uma família. Porém está sozinha, não tem namorado e se reconhece “muito exigente” com os homens. Atenção, tão pouco tem pressa. “Sou tão independente que suporto meus momentos de solidão”, jura. Enquanto, protagoniza ela Telefe Don Juan y su bella dama, o fenômeno de rating da tarde e um dos três programas mais vistos de 2009.
Os 30 não tem a frescura dos 20 nem o marketing dos 40. São tempos difíceis, de definições. Dentro do gênero femenino, estão regidos pela urgência. Inspiraram a autores de best sellers enormes, como Sex & The City e Confesiones de mujeres de 30. A problemática da terceira década nas mulheres atravesssa o cotidiano, o ambinete de trabalho e o sentimental. É uma etapa onde as trintonas começam a definir sua realização como seres humanos, profissionais, esposas ou mães. Quando começam sua luta contra o passar do tempo. E contra o envelhecimento do corpo, claro.
Os 30 não tem a frescura dos 20 nem o marketing dos 40. São tempos difíceis, de definições. Dentro do gênero femenino, estão regidos pela urgência. Inspiraram a autores de best sellers enormes, como Sex & The City e Confesiones de mujeres de 30. A problemática da terceira década nas mulheres atravesssa o cotidiano, o ambinete de trabalho e o sentimental. É uma etapa onde as trintonas começam a definir sua realização como seres humanos, profissionais, esposas ou mães. Quando começam sua luta contra o passar do tempo. E contra o envelhecimento do corpo, claro.
A Romina Gaetani os 30 lhe caem bem. Muito bem. Agora disfruta de uma pausa nas gravações de Don Juan y su bella dama, o êxito das tardes na tela da Telefe, um dos três programas mais vistos del 2009, e cuja história está entrando em sua definição. Em seu camarim dos estúdios Teleinde trás o figurino da próxima tomada: vestido longo, de decote profundo e generoso. Tem petiado de salão de beleza, com uma franjinha perfeita. “Começamos quando queiras”, se ofrece. Em seguida, confissões de uma diva de 31 anos.

Baby
“Quero um filho, porém com um pai presente. Espero encontrar o homem indicado, que me respeite e confie em mim. Desejo me apaixonar e ser correspondida. Esse é meu sonho e assim é a família que anseio”
G: Qual é seu estado civil atual?
RG: Solteira.
G:E sozinha...?
RG: Completamente.
G: Me disseram que você estava com alguém, muito feliz.
RG: É verdade: estava... Porém já não estou. Terminou faz pouco tempo: tens o furo de reportagem.
G: Como se explica isso? Você é linda, tem êxito em sua carreira…
RG: (Interrompe) Você quer me fazer chorar? Não é fácil sustentar uma relação amorosa; tem que coincidir muitos fatores. Quando tiver que dar, vai dar. Porém sou tão independente que suporto meus momentos de solidão. Me encanta estar em uma relação, sou muito caseira… Embora reconheço que sou muito exigente.
G: Aqui entre nós, temos uma teoria: que até os 30 as meninas perseguem o que lhes agrada; a partir de então, começam a buscar o que lhes convêm. E não se trata só de dinheiro, para que isso fique claro.
RG: Há muito disso. Não creio que estejam errados. Porém eu não me conformo. Além do mais, nenhum de minhas conquistas foi atravessada por um homem: minha casa, meu carro, meus trabalhos e minhas férias de cada ano, tudo, o consegui por méritos próprios. Antes de eleger a um homem por conveniência prefiro ficar sozinha.
G: Você está chegando a uma idade na que te apresentam mais separados que solteiros.
RG: Isso não me preocupa. O que me chama a atenção é que eu estou cruzando com muitas grávidas.
G: Te ocorre a ideia de ser mãe?
RG: Muito! Quero ser já. É meu maior desejo.
G: E nesse desejo o pai é imprescindível?
RG: Por suposto. Quero um filho com um pai presente. Espero encontrar o homem indicado, que me respeite e confie em mim. Desejo me apaixonar e ser correspondida. Ter muitos filhos. E que ele seja um homem com todas as letras. Esse é meu sonho e assim é a família que anseio.
G: Você não pretende demais, garota?”.
RG: É possível! Às vezes os astros não estão alinhados para que isso suceda. Porém quando agente está aberto a dar o melhor, também deve pretender o melhor. E tenho tudo para que isso me aconteça.
G: Te propuseram casamento alguma vez?
RG: Sim! Uma manhana na Itália, um namorado italiano. Eu estava fazendo ele provar o mate e ele, sem mais rodeios, me disse: “Você se casaria comigo?”. Lhe passei o mate, não respondi… Eu tinha 21 anos. Era muito jovem!
G: A certa idade, podem ser aos 30 ou aos 40, as mulheres começam a repetir: “Agora estou melhor que aos 20”. É uma expressão sincera ou só um consolo?
RG: É sincero. Os anos te dão sabedoria, firmeza. Você sabe o que quer e o que não quer. Além do mais, já se provou de tudo. Eu sei o que quero, aprendi com meus erros. Reconheço minhas habilidades, sei que posso crescer mais, esperar por um homem que me valorize.
G: Parece que te resulta complicado conseguir um candidato que te queira bem.
RG: Em um momento pensei que era difícil. Me apeguei a isso de “já não há homens”. Porém quando tens que conhecer à pessoa, acontece.
G: Você está satisfeita com a imagem que reflete no espejo?
RG: Por suposto, embora sei que se pode melhorar. Me cuido, faço exercícios, como bem, vou ao spa… Não me persigo com minha imagem: faço até onde sou feliz: o resto não me preocupa.
G: Nunca fizeste nada com nudez ?
RG: Nem se quer um topless. No México me ofreceram muito dinheiro para posar nua, tipo coelhinha da playboy, porém não aceitei. Me da vergonha. Ainda assim, tão pouco o descarto. Porém não se deixe levar pelas páginas de Internet que prometem fotos minhas dnua: estou em um processo contra dois buscadores que me associam com sites pornô.
G: Em geral, as fotos das celebrities nuas vão para na Internet por meio de ex namorados despeitados…
RG: Zero. Esqueça. Nem sonhando. Não há fotos minhas assim, não existem.
G: Cirurgias?
RG: Nunca. No começo de minha carreira me recomendaram operar o nariz. Hoje agradeço não ter dado bola… Mi única cirurgia é o Photoshop, embora muitas vezes exageram. Não gosto quando tiram minhas curvas e me deixam como um palito, tipo modelo de passarela.
G: O que é que mais te galanteiam?
RG: O último galanteio me disseram, faz uns minutos, os empregados de manutenção no estúdio: “Você com essas curvas, e eu sem freios...”.
G: Volto ao princípio. Há crise aos 30?
RG: Para mim a crise me pegou depois de Soy gitano,faz quatro anos, quando comecei a ser popular. Me encontré parada em um lugar muito louco e descobri coisas do meio que não agradaram. Aí dei um passo para o lado e me dei conta de que podia me realizar artísticamente fazendo música.
G: Você canta bem?
RG: Sim. Não sou Janis Joplin, porém ando bem. Ia fazer um disco, porém desisti porque as gravadoras queriam me vender como “a menina das novelas que canta”.
G: Podia parecer um balde de água de fria à popularidade que você obteve em Soy gitano...
RG: Justamente. Assim que termine em casa, estudando piano e guitarra, parando minha própria banda. Ao final ficou tudo por nada: eu fui atuar no México.
G: Seus namorados músicos te ajudaram a desenvolver seu projeto?
RG: Quem?
G: Limón (o Héctor Limón García, ex Bersuit).
RG: Não, justamente ele não.
G: E Fena? (o Fena Della Maggiora, ex guitarrista de Fito Páez).
RG: Com Fena somos amigos… Nunca fomos namorados!
G: Porém se deram seus bons beijos. Há fotos.
RG: (Ri) É verdade. Porém beijos de amigos… Os da foto são apaixonados? Bom, são beijos de amigos apaixonados. Fena sim que me ajudou com a música.
G: Requisito indispensável para seduzir a Romina Gaetani.
RG: Que seja inteligente, que tenha humor, que me respeite, que confie en mim, que me ame… (ri) Já se foi um de minhas mãos? Eu sei que vai aparecer. Enquanto ao físico, não tenho maiores pretensões. Me realizo apenas com que tenhamos química.
Uma imagem de Cristo –localizada sobre o marco da porta de entrada ao camarim– abençoa a entrevista. Nas paredes estão pendurados alguns impressos, plastificados, com desenhos. Há símbolos religiosos, católicos e judeus. Estão as pirâmides do Egito. Além de três números “5” em fileira… Se destaca, também, um templo que a primeira vista se confunde com uma nave espacial. Em algum momento da conversa, talvez antes de acender o grabador, Romina disse que atravessa “um momento de grande espiritualidade”.
G: Como você definiria esse momento?
RG: Faz seis anos que estudo metafísica e faço meditação. Estudo um método que são canalizações de distintas meditações. O que fazemos è unir a sabedoria e a filosofía dos incas, os mayas, os aztecas, os atlantes… Não, não é uma religião.

Independiente
“Nenhum de minhas conquistas foi atravessada por um homem: minha casa, meu carro, meus trabalhos e minhas férias de cada ano, tudo, o consegui por méritos própios. Antes de eleger a um homem por conveniência prefiro ficar ficar sozinha”.
G:Gente
RG: Romina Gaetani
FONTE:REVISTA GENTEPor Jorge Martínez Carricart. Fotos: Santiago Turienzo.
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