
ELE TRABALHA NA MAIS BEM SUCEDIDA NOVELA DO MOMENTO. LHE PIDIRAM EMPRESTADO O NOME.
MARTÍN PELLS existe e é cameraman!!!
Na verdade se chama PELS, com um L só. Tem 45 anos, esposa e um filho. Antes havia cedido seu sobrenome para um livro de Birmajer. Uma hisória de telenovela.
Sempre detrás das câmeras. Em Los exitosos Pells não aparece como fez nos programas do Gato Dumas, com chapéu de chef.
Sempre detrás das câmeras. Em Los exitosos Pells não aparece como fez nos programas do Gato Dumas, com chapéu de chef.
Un dia, quase como piada da casa, um cameraman de Ideas del Sur(empresa de Marcelo Hugo Tinelli) chamado Marcos “El Chaqueño” Quintana inaugurou em Facebook la comunidad “Yo conozco al verdadero Martín Pells”, onde revelava detalhes e publicava fotos que confirmavam de onde havia nascido o nome e o sobrenome do personagem de Mike Amigorena: um verdadeiro MARTÍN PELS, com um eLe a menos e também cameraman. Batizar ao protagonista da novela mais vista dos últimos tempos foi ideia de Sebastián Ortega, quem pediu permissão ao verdadeiro para usá-lo. “O ano passado, quando Sebas me ligou para a última gravação de Lalola, me disse: ‘Vou a fazer um programa e quero que o protagonista se chame como você’. Eu morri de rir e lhe disse que sim, que estava todo bem. No sei exatamente o motivo que o fez me escolher. Aqui são muito poucos os que levam esse sobrenome, talvez seja por isso”, disse Pels, cujo nome parece estar condenado aos protagônicos. Faz uns anos, seu amigo Marcelo Birmajer o utilizou para o personagem principal do libro El abogado del marciano.“Nos juntavamos com amigos e Marcelo escreveu uma novela onde, de alguma maneira, eram todos personagens deste grupo, e ao marciano lhe batizou de Pels; porque eu sempre lhes contava histórias delirantes de marcianos e ovnis”, relata. Por eso, cuando el productor de Underground le propuso usarlo dijo: “E sim, sim já fui um marciano!”.O verdadeiro MARTÍN PELS integra isso que se denomina “as pessoas que estão detrás das câmeras”, de quem todos falam quando recibem um prêmio. Se veste sempre de negro embora “por nada em especial”, tem 45 anos, está casado e tem um filho. Estudou cinema e logo entrou ao mundo da televisão. Em 1993 passou pela MTV, mais tarde por La TV ataca e até foi o cameraman do programa piloto de El rayo, onde não pôde permanecer por ter outros compromissos. Da mesma forma, o ano passado lhe coube participar no primeiro capítulo de Todos contra Juan e se lamenta de não ter podido seguir: “Não coincidiam com meus horários, porém me encantaria”. Quando trabalhou em Tumberos formou uma unidade de trabalho junto a El Chaqueño, e embora hoje já não filmem juntos, seguem sendo amigos. Tambem conheceu aí ao diretor Adrián Caetano, com quem viajou mais adiante para o Uruguai para fazer uma série chamada Uruguayos campeones. Segundo PELS: “É o cara que representa meu ideal de trabalho e foi um dos que falou bem de mim para Sebastián”. Precisamente foi o filho de Palito quem o levou novamente a Ideas del Sur para fazer Disputas, Sol negro e Criminal. Emobora seu trabalho está detrás das câmeras, teve sua experiência do outro lado como o cozinheiro mais conhecido do país: durante cinco anos recorrieu o mundo como o cozinheiro-cameraman em Gato Dumas onde tinha uma participação junto à Gato e Guillermo Calabrese. “A piada surgiu como uma questão prática –explica– porque tinha que me aproximar e gravar bem a comida e lhes ocurreu me vestir de cozinheiro. Era um personagem mudo.” Seu personagem estava tão presente que até na abertura aparecia, com a câmera na mão, com o apresentador. Hoje após o êxito da comédia com Carla Peterson e Mike Amigorena, carrega com esse nome no momento de fazer um trâmite situações de todo tipo, porém não se alarma. “É estranho, porque vou às compras com meu cartão de crédito e acontece que sou Martín Pels. No veterinário, a ficha do meu cachorro tem meu sobrenome e me dizem: ‘Ah, um cachorro com sobrenome famoso!’. Uma produtora me dizia que as pessoas iam me "encher o saco" na rua, porém isso não ocorre porque niguém conhece minha cara. Poré eu acreditav que iam me incmodar mais pelo telefone, porém evidentemente os caras de hoje se diviertem com outras coisas”, comenta aliviado. Busaca um pouco mais na memória e logo se recorda que na época del Gato Dumas uma vez o reconheceram em um elevador. Por isso ri da situação atual dizendo que “dentro deste jogo do nome, eu digo como uma piada: ‘Bom, é certo que fui o cameraman do chef, não é que agora caio como um paraquedista!’”. A esta altura, também é certo que o verdadeiro senhor Pels diz se sentir um pouco ridículo nesta situação, porém assume o jogo do papéis e homônimos como algo divertido. “Este trabalho é como estar em um parque de diversões, e me chamar Martín Pels gera algo porque há um código no ambiente de trabalho: ‘Este é o verdadeiro!’, dito como uma piada interna. Talvez se fosse um nome mais comum não paconteceria nada.”Admite que há gente que de outra maneira não o cumprimentaria, porém em seguida reflexiona: “Pelo menos, alimento o ego durante sete ou oito meses, e depois desaparece; em março termina o programa e todo o mundo se esquece. É uma circunstância, nos divertimos e tchau”.
FONTE : Revista Critica / Christian Sánchez / 24.01.2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário