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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Carla Peterson:"Sou recatada porém muito passional"

Aos 34 se convirteu na atriz do momento graças aos sucessos de Lalola, primeiro, e Los exitosos Pells, agora. No entanto, disse que não sofre com a fama e inclusive assegura que o público pode se converter em um remédio “antideprê”. Namorando – e convivendo – com Julien, um publicitário francês de 31 anos, relembra seu início de carreira, confessa seus complexos físicos e desfruta ter sido considerada uma das mulheres mais bem vestidas da Argentina.
[A Carla ganhou a pesquisa da mais bem vestida da festa de verão sendo que foram 1545 votos destes 514 foram para Carla o que equivale a 33,3% e em segundo lugar ficou a Pampita com 494 votos (32,0%).]
"Suponhamos que se despertasse daqui a meia hora e a partida fosse interrompida, agradeceria. Não peço mais da minha carreira... Couberam a mim boas cartas e creio que as joguei com integência."O que vier é lucro". Este comentário "puxa" a entrevista para o seu fim. Anoitece há estrelas, uma leve brisa, som do mar e na varanda da casa de uma amiga de Carla Constanza Peterson, a intensidade do candelabro já não permite distinguir as anotações do jornalista. "Me dá medo meter a mão dentro do copo", ela brinca - descalça, em um vestido creme, cheirando a Calèche, de Hermès - temendo confundir seu refrigerante com a vasilha de amendoins. " Acendo as luzes ? " ela pergunta sentada sobre uma espreguiçadeira. "Não assim está bárbaro.", tentamos não romper a magia de uma noite de confissões; noite que havia começado com uma pergunta concreta...
Garota Almodóvar? Não, “eu sou uma garota Ortega, e me dá muito orgulho acompanhar ao cara que marcou a nova etapa de minha carreira. Sebas emana criatividade”, sustenta a cordobesa (advetivo de quen nasceu em Córdoba), de costas para o mar.

RG: Como você chegou a se converter na atriz do momento, exibindo o golaço internacional de Lalola, ontem, e agora, Los exitosos Pells (de Segunda a Quinta às 21:45 pela Telefe)?

CP: Depois de Lalola não pretendia me dedicar a televisão pelo resto de 2008. Porém surgiu o incrível projeto dos Pells e, de repente, em Julho, três meses depois do "boom" que foi Lalola, e reincidi. Não se pode recusar uma grande idéia… Tão pouco sei se sou a atriz do momento. Sei que cheguei passo a passo; na realidade, passinho a passinho. Porque não me recordo, inclusive em minha infância, que meu coração apontasse a nenhuma vocação distante do meio artístico.

RG: Rebubinemos: O que você recorda daquela infância?

CP: Lindíssima. Nasci em 6 de abril de 1974 na cidade de Córdoba, onde meu papai estudava Aviação. Aos dois anos e pouco nos mudamos a Buenos Aires, a San Cristóbal, e logo a Recoleta. Mamãe, uma italiana que “ancorou” aos 12 e aprendeu castelhano aqui, sonhava em ser advogada. E conseguiu, a guerreira. Sou filha de María Rosa e Carlos e irmã mais velha de Fernanda, Sergio e Rosalía. E não me pergunte idades, datas estranhas e cosas assim, que fico “mareada”.

RG: Aceitado. E quando cruzou o seu caminho essa veia artística?

CP: Admito que minhas doze temporadas em Santa Unión, da Capital Federal, influíram. Escola para mulheres, duplo turno, a liberdade de planejar e concretizar obras, musicais. Coloquei uma peruca colorida em Annie, personifiquei a Gene Kelly em Cantando bajo la lluvia, intervim em La novicia rebelde. Aí me converti em bacharel humanista especializada em Letras. Terminei, cursei Direção de Arte e chegou a sugestão dos meus pais: “Além disso você vai estudar algo, não?”. Planejaram sérios diante do meu eterno mestre de teatro, Miguel Guerberof (respira profundo). “¿O que faço?”, o encarei. “O que pedem teus pais. Anota… e não se vá”. Acatei. Em Março me chamaram de Montaña rusa e me safei. Um dia de aborrecimento marcou meu futuro.
RG: Perdão..?

CP: Havia feito o teste sendo loira. Certo dia experimentei uma cor de cabelo, errei na mão e ficou violeta. Pronto cruzei com produtora do teste. “Olá. Você mudou o tom! Justo o que necessitamos para uma garota de cabelo escuro”, me comentou. E interpretei a María. Repito, um dia de aborrecimento me levou a submergir em um ciclo popular. Sinto que os caminhos estão traçados e a vida te leva aonde ela decidiu que você deve ir.


RG: Pontualmente a que se refere?
CP: Eu, aos 15 anos, já dava aulas de dança. Con 18 viajei para Nova York e Los Angeles para me aperfeiçoar. Contrataram-me para Feliz domingo e de Dance party (1992), os dois no Canal 9. Olhava a Andrea Del Boca, embora desejasse me converter em Ginger Rogers ou Debbie Reynolds. Parecia que tinha vocação para a dança. Até que em 93 conheci a Guerberof, em 1994 me chamaram de Montaña rusa e mudou o vento. Hoje você se mete em um buscador Wikipedia, digita o meu nome e aparece: “Atriz de drama e comédia argentina”. O Meu peito estufa.
RG: Explique-nos por que suspirou quando nomeou a Miguel Guerberof.

CP: Ele me ensinou, me deu a confiança para me animar com os variados e bravos papeis… O conheci ao meus 19 anos, participei em numerosas de suas obras e nunca o olvidarei. Murió aos 67... Escolho meus trabalhos me lembrando dele.
RG: Notável. E em que outro aspecto você põe ênfase, por exemplo, ao aceitar ou não propostas da televisão?

CP: Sei que nem sempre formei parte de programas divinos, porém fiz assim mesmo. Pacientemente. Assim consegui encabeçar Lalola. Falo de eleger conteúdos respeitosos, mostrar o necessário. O mais hot que fiz foi uma cena com Romina Gaetani em Mujeres asesinas. Pedi que se vissem um pouco as costas, um pouco de calcinha, porém nada de seios. Na lista de situações que me põe feliz, o nu não está.

Mulher bonita !! “Meço 1,69, peso 58 quilos, calço 39, me mantenho sã, corro, tenho duas marcas de sarampo entre as sobrancelhas, olhos verdes e uma linda imagem. Nem se quer penso em cirurgias”.

RG: Conta-nos algum complexo físico?

CP: Meus quadris. Meus quadris não mentem. Tenho as curvas de uma latina. O problema é que pareço escandinava (cargalha). A calça cintura baixa não fica bem em mim…tiro. Necessito arranjar um elástico como cinto. Não importa, assim me obrigo a por roupa ultra feminina.
RG: Você ouviu fala que lhe consideram uma das damas mais bem vestidas do país?

CP: Eu li, eu li. Obrigada! Adoro roupa. Atenção, não coleciono. Sim apenas tênis Adidas, dos que tenho muitíssimos. Embora não decidi experimentar com uma assessora de vestuário, me rodeiam talentos que me ajudam um pouco.



RG: Se dê algum mérito...! Quem vai imersa em sua indumentária deve possuir seus encantos...

CP: Me amo. E sai favorecida. Nem se quer penso em cirurgias. Aos 50, talvez o faça. Certamente, não tocaria no meu rosto. Meço 1,69, peso 58 quilos, calço 39, me mantenho sã, corro, tenho duas marcas de sarampo entre as sobrancelhas, olhos verdes e uma linda imagem.
RG: Olha, os mesmos olhos verde de seu namorado, Julién Hyvrard (31). Casualidade?

CP: Divina casualidade... Meu simples, encantador e surpreendente namorado. O descobri no dia 10 de agosto de 2007 e quase desde essa data convivemos na minha casa em Palermo que comprei aos 23. Cruzamos-nos graças a uma pessoa em comum. O vi e reagi: “Epa!”. Acabava de chegar da França, enviado como diretor para a América Latina da Renault. Não me conhecia. Sinto que é o homem de minha vida, algo que jamais antes senti por um cavalheiro.
RG: Como se definiria a uma mulher que saiu com vários homens?

CP: Eeeeh... Se em nossa sociedade chamamos mulherengo ao homem que saiu com varias mulheres, chamaríamos “homereira” à mulher que saiu com vários homens?
RG: Então?

CP: Okay, reconheço que fui “homereira”. Tive meus namoricos (risos).
RG: No entanto, parece que apareceu “o” homem, o futuro pai de seus filhos.

CP: Tomara. Porque se bem que a esta altura não vou ser como Caroline Ingalls, a um par de nenês queria chegar. Talvez se nasce um varão lhe ponha Miguel, por meu mestre e por Mike (Amigorena).

Loira latina !!!!! “Tenho as curvas de uma latina, porém pareço escandinava. A calça de cintura baixa não fica bem em mim… tiro. Não importa, assim me obrigo a colocar roupa ultra feminina”.
RG: Continuemos. Além de “homereira”, como você é?

CP: Sedutora, recatada, muito passional, fanática do jazz, do cinema e dos cantores italianos, da água e dos cremes corporais. Aceitavel chef e amante - responsável - da comida (não ingerir farinhas me põe de mau humor; escapo das frituras e das gorduras). Adepta ao celular e bastante alheia a Internet. Simpática e divertida… Sou uma garota Ortega (o dono da produtora Underground), e me dá muito orgulho acompanhar ao cara que criou Lalola e Los exitosos Pells. Sebastián emana criatividade.

RG: Você tem medo da fama, do aplauso e da exposição?

CP: Antes do inicio das gravações de Los exitosos Pells, perguntei a Mike: “Você está preparado para seu último fim de semana de anonimato?”. Não me mortificam a fama, o aplauso nem a exposição. Seria uma hipócrita se dissesse isso. São ótimos para nosso trabalho. Recomendo aos meus conhecidos, ante uma baixa, sair pela rua para levantar sua auto-estima. Eu o cultivo, e ante o primeiro “Ídola!” que escuto no meu caminho, muda minha cara. Um excelente remédio “antideprê”.
RG: Antideprê? Antecipa-nos como encarará seu futuro profissional, superados tamanhos sucessos, para não cair em nostalgias pronunciadas.

CP: Ufff. O único claro é que em Junho fechamos os cento e cinquenta capítulos de Los exitosos Pells e que antes, em Março, quer dizer dentro de muito pouco tempo!, estriará La ventana, filme baseado no escritor russo Anton Chéjov, que gravei com Carlos Sorín. Outra coisa inclusive tem muito haver com isso! Ele não costuma filmar com atores e me elegeu… Se dá conta agora por que digo que se despertasse daqui a meia hora e a partida de cartas se interrompesse, apenas agradeceria?
FONTE:www.gente.com.ar Por Leonardo Ibáñez. Fotos: Alejandro Carra.
RG: Revista Gente
CP: Carla Peterson
Pessoal me desculpa se a tradução não ficou clara fiz o máximo que pude confesso que foi a mais difícil que já fiz. Qualquer coisa se a tradução ficar muito confusa deixei o site onde vocês poderão ler no idioma original. Desde já peço desculpas!!!
Tradução: Soraia Teixeira.




2 comentários:

Anônimo disse...

Muitooo boa a entrevista e a tradução, obrigada So. Descobrimos mais algumas coisas de Carla, será que nesses namoricos que ela teve, está incluindo Luciano Castro?

^^So^^ disse...

Muito Obrigada Elaine!!!!!!!!!!!
Na verdade não faço a mínima ideia sobre essa fase namoradeira da Carla. Estou começando a me inteirar disso, mas acho que bem antes de Lalola!!!!!!!